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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Educação Física Adaptada: Esporte e Inclusão Social

  • Podemos analisar que no decorrer dos anos, as escolas do ensino fundamental e médio passaram por transformações tanto no nível do quadro docente, quanto à forma de trabalhar,
  • em virtude destas mudanças muitas escolas passaram por reformas estruturais bem como os objetivos a serem alcançadas.
  • Sabe-se que o professor de educação física e sua qualificação ao trabalho com crianças portadoras de deficiência, , onde a metodologia adotada, vem a realizar-se nas escolas particulares, estaduais e municipais.
  • Sabe-se que a função do esporte na inclusão social de deficientes físicos é muito importante e positiva para os mesmos.

Educação Física Adaptada e Inclusão no Meio Escolar

  • No atual sistema educacional nos deparamos com uma proposta de ensino/aprendizagem, priorizando a diversidade e a inclusão. 
  • Nos dias de hoje é comum encontrar pessoas com necessidades especiais nas escolas regulares. 
  • Este novo sistema educacional requer conhecimentos, e idéias novas que tenham o objetivo maior de incluir todos, independente de qualquer de condição física. 
  • Segundo James (2010, p. 20):
  • já afirmava que a educação é a organização dos recursos biológicos do indivíduo, de todas as capacidades de comportamento que fazem adaptável ao meio físico e mental
  • Se indivíduos são seres adaptáveis, as formas de integração de qualquer meio e situação, com certeza podem ser adaptadas. 
  • Sendo assim defende-se que a Educação Física é uma ferramenta educacional de interação e cooperação, deve ser trabalhado a fim de atender a todos os alunos; desenvolvendo atividades físicas, recreativas e psicomotoras que desenvolvam as habilidades, que socializem as potencialidades individuais. 
  • Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’S, 1997) o ensino da Educação Física deve respeitar o que a criança traz em si mesma, uma educação que priorize poderes sobre ela, desafiando-a a que lhe dê autodomínio, autoconfiança e autonomia.

EDUCAÇÃO FISICA ESCOLAR E INCLUSAO DE ALUNOS COM SD-SÍNDROME DE DOWN

  • A Síndrome de Down (SD) é um distúrbio genético causado pela presença de um cromossomo 21 extra. 
  • Geralmente está associada à alguma dificuldade de habilidade cognitiva (abaixo da média) e desenvolvimento físico, tendo uma tendência maior à problemas cardíacos, respiratórios, hipotonia e a instabilidade atlanto-axial:
  • * Atlanto-axial, que significa um movimento maior do que o usual entre a primeira e a segunda vértebra do pescoço. Estima-se que 15% das crianças com síndrome de Down apresentem essa condição. A instabilidade atlanto-axial, é uma preocupação por causa do risco presumido de danos na espinha dorsal, caso uma das vértebras pressione a mesma.
  • A instabilidade atlanto-axial, sem a pressão sobre a coluna não apresenta sintomas. A instabilidade atlanto-axial, com pressão pode apresentar os seguintes sintomas: fadiga, dificuldades para andar, modo de andar anormal, dores no pescoço, mobilidade do pescoço limitada, inclinação da cabeça, falta de coordenação, espasmos musculares e reflexos exagerados. As crianças com síndrome de Down que apresentarem esses sintomas precisam ser avaliadas imediatamente, tendo sido ou não diagnosticadas com instabilidade atlanto-axial.
  • A natação é considerada um dos esportes mais completos e proporciona uma estimulação motora aquática fundamental ao progresso de crianças e adolescentes com Síndrome de Down. Durante a aula ou a execução dos exercícios a água serve como um grande aliado ao estímulo tátil.
  • A interação das pessoas com SD na natação influencia o aluno na relação de segurança junto ao professor, melhora da confiança no meio líquido e aproxima a comunicação com outros alunos. 
  • O objetivo da atividade será proporcionar o fortalecimento da musculatura; melhorar o condicionamento cardiorrespiratório,equilíbrio, postura e coordenação; proporcionar relaxamento das estruturas de sustentação (coluna vertebral) e favorecer a interação do aluno Síndrome de Down com o professor e os demais alunos; 
  • Considerem  a importância da inclusão social de um aluno Síndrome de Down num ambiente aquático. com duração, em média, de 40 minutos que avaliam o comportamento e o desenvolvimento de um SD.

INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA

  • Os profissionais de Educação devem de realizar um trabalho pedagógico para promover a inclusão e a permanência desses  alunos no ambiente escolar. Mas afinal, como promover a inclusão de um aluno com deficiência física em sala de aula ou numa aula de Educação Física?
  • A escola precisa buscar alternativas para que ele tenha acesso a uma educação inclusiva de qualidade.
  • Promover a acessibilidade atitudinal e instrumental de modo a garantir a inclusão e a permanência do aluno em sala de aula.
- Permitir que o aluno desempenhe suastarefas escolares de forma mais autônoma possível. 
- Desenvolver a aprendizagem no aluno.

  • Atividades
A reação assustada da turma perante a entrada de Lucas na sala de aula demonstra que ascrianças nunca tiveram contato com outras pessoas com deficiências, por esse motivo, a educadora precisa conversar com a turma, com o intuito de conscientizar e superar preconceitos, para que eles passema ver e a tratar o colega com deficiência sem discriminação. A professora fará a leitura do livro infantil “Júlia e seus amigos”. Esse livro foi escrito por uma pessoa com deficiência que sempreestudou em escolas regulares e retrata a valorização à diversidade e respeito às diferenças, contribuindo para educação inclusiva e para o rompimento de barreiras atitudinais. 
  • Estratégias
É necessário que o professor desenvolva estratégias de ensino capazes de promover uma participação efetiva do aluno com deficiência nas atividades escolares, fazendo uso de Tecnologia Assistiva (TA)

CONCEITOS BÁSICOS




http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=248
http://www.efdeportes.com/efd131/educacao-fisica-escolar-e-inclusao-educacional.htm

Deficiência - toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicologica, fisiologica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado "normal" para o ser humano (art. 3º do Decreto 3.298, de 20 de dezembro de 1999, que regulamenta a Lei 7.853, de 24 de outubro de 1989, e dispõe sobre a Politica Nacional para a integração da Pessoa Portadora de Deficiência).


Pessoa com Deficiência - pessoa que está "abaixo" dos padrões estabelecidos pela sociedade como "normalidade", por motivos físicos, sensoriais, orgânicos ou mentais, e em consequência dos quais se vê impedida de viver plenamente.

A ICIDH (Classificação Internacional de Deficiências, Incapacidades e Desvantagens) propõe uma classificação da conceituação de deficiência que pode ser aplicada a vários aspectos da saúde e da doença, sendo um referencial unificado para a área. Estabelece, com objetividade, abrangência e hierarquia de intensidades, uma escala de deficiências com níveis de dependência, limitação e seus respectivos códigos, propondo que sejam utilizados com a CID pelos serviços de medicina, reabilitação e segurança Social.
Por essa classificação são conceituadas:

Deficiência: perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, temporária ou permanente. Incluem-se nessas a ocorrencia de uma anomalia, defeito ou perda de um membro, orgão, tecido ou qualquer outra estrutura do corpo, inclusive das funções mentais. Representa a exteriorização de um estado patologico, refletindo um disturbio organoco, uma pertubação no orgão.

Incapacidade: restrição, resultante de uma deficiência da habilidade para desempenhar uma atividade considerada normal para o ser humano. Surge como consequencia direta ou é resposta do individuo a uma deficiência psicológica, física, sensorial ou outra. Representa a objetivação da deficiência e reflete os disturbios da própria pessoa, nas atividades e comportamentos essenciais à vida diária.


Desvantagem: prejuízo para o individuo, resultante de uma deficiência ou uma incapacidade, que limita ou impede o desempenho de papéis de acordo com a idade, sexo, fatores sociais e culturais.

Educação Física Adaptada - Programa individualizado de atividade física motora, que desenvolva os padrões fundamentais e as habilidades esportivas, como: danças, jogos e esportes, desenhados para ir de encontro às necessidades especiais de cada individuo na educação física.


Esporte Adaptado - Esporte modificado ou criado para ir de encontro às necessidades especiais de indivíduos com deficiências.


*A pratica Favorece:
  •  Melhoria e desenvolvimento de auto-estima, autovalorização e auto-imagem;
  • o estimulo à independencia e autonomia;
  • a sociabilização com grupos;
  • a experiência com suas possibilidades, potencialidades e limitações;
  • a vivencia de situações de sucesso e superação de situações de frustação;
  • a melhoria das condições organo-funcionais;
  • melhoria na força e resistência muscular global;
  • ganho de velocidade;
  • aprimoramento da coordenação motora global e ritmo;
  • melhora no equilibrio dinâmico;
  • a possibilidade de acesso a pratica do esporte como lazer, reabilitação e competição;
  • prevenção de deficiências secundárias;
  • promover e encorajar o movimento;
  • motivação para atividades futuras;
  • manutenção e promoção da saúde e condições físicas;
  • desenvolvimentos de habilidades motoras e funcionais para melhor ralização das atividades diarias;
  • desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas.
CLASSIFICAÇÃO DE DEFICIÊNCIA 

- Temporária
- Definitiva
- Congênita
- Adquirida
- Progressiva
- Não Progressiva

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