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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

TESTES PARA IDENTIFICAR SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO x EXERCÍCIOS OU CINESIOLOGIA PARA DESCOMPRIMIR NERVOS E ARTÉRIA ENVOLVIDOS NA SÍNDROME

Testes usados para o diagnóstico da síndrome do desfiladeiro torácico
Testes usados para o diagnóstico da síndrome do desfiladeiro torácico
A Síndrome do desfiladeiro torácico constitui-se em uma síndrome compressiva de estruturas vasculares e nervosas e apresenta uma variedade de sinais e sintomas. Caracteriza-se como uma disfunção resultante da compressão do feixe neurovascular - plexo braquial, a artéria e a veia subclávia - quando essas estruturas passam pelo estreito desfiladeiro torácico. Os testes usados para o diagnóstico da síndrome do desfiladeiro torácico tentam estreitar o desfiladeiro torácico e reproduzir os sinais ou sintomas de uma compressão neurovascular (insensibilidade, formigamento, dor, perda de pulsos palpáveis).

Teste de Adson 

Posição do paciente: sentado ou em pé de frente para o examinador.

Descrição do teste: no Teste de Adson, o terapeuta deverá em primeiro lugar palpar o pulso radial do paciente e após realizar o teste por etapas.

Na primeira etapa, deverá ser realizada uma abdução de 30º e hiperextensão do membro superior. Mantendo o braço nessa posição, verificar o pulso do paciente, que se diminuído, provavelmente, será em decorrência de um músculo peitoral menor que se apresenta encurtado.

Na segunda etapa, deveremos instruir o paciente, que realize uma inspiração forçada e rode a cabeça para o lado que está sendo testado. Nessa posição, verifique o pulso do paciente, que se diminuído, poderá ser devido a um estreitamento causado pelo encurtamento ou hipertrofia dos músculos escalenos, pois o feixe neurovascular passa entre os músculos escalenos: anterior e médio, na altura do pescoço e a inspiração máxima irá elevar a primeira costela, estreitando ainda mais a passagem do feixe.

Sinais e sintomas: aumento da sensação de formigamento e fraqueza em todo o membro superior. Ainda o paciente poderá apresentar reações como sudorese e sensação de peso no membro superior.

Teste de Roos

Posição do paciente
: em pé, com os braços abduzidos a 90º e com o cotovelo fletido a 90º.

Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para realizar rapidamente o movimento de abrir e fechar os dedos, por no mínimo por 30 segundos.

Sinais e sintomas: 
o paciente começa o movimento, mas não consegue permanecer por muito tempo. O terapeuta irá observar a queda do membro ou a inabilidade do paciente para continuar executando a ação. Esse teste demonstra que o feixe neurovascular está sendo comprimido no defiladeiro torácico.

Teste de hiperabdução

Posição do paciente:
 sentado ou em pé e de costas para o examinador com os braços em abdução em torno de 30º ou 40º.

Descrição do teste: O terapeuta palpa ambos os pulsos radiais do paciente e leva os braços em abdução horizontal máxima.

Sinais e sintomas: alterações no pulso radial do lado afetado confirmam a suspeita da síndrome do desfiladeiro torácico, geralmente por contratura do músculo peitoral menor ou presença de costela cervical.

http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/29739/testes-para-identificar-sindrome-do-desfiladeiro-toracico

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Síndrome do desfiladeiro torácico

​A síndrome do desfiladeiro torácico acontece quando os nervos ou os vasos sanguíneos que estão entre a clavícula e a primeira costela ficam comprimidos, provocando dores no ombro ou formigamento nos braços e mãos, por exemplo.
Normalmente, a síndrome do desfiladeiro torácico é frequente em pacientes que sofreram um acidente de carro ou lesões repetitivas no tórax, mas também se pode desenvolver em grávidas, reduzindo ou desaparecendo após o parto.
síndrome do desfiladeiro torácico tem cura através da cirurgia, no entanto, existem outros tratamento que ajudam a controlar os sintomas, evitando a cirurgia.
Compressão dos nervos e vasos sanguíneosCompressão dos nervos e vasos sanguíneos
Sintomas da síndrome do desfiladeiro torácicoSintomas da síndrome do desfiladeiro torácico

Como tratar a síndrome do desfiladeiro torácico

O tratamento para a síndrome do desfiladeiro torácico deve ser orientado por um ortopedista e, normalmente, é iniciado com a ingestão de anti-inflamatórios, como Ibuprofeno e Diclofenaco, ou analgésicos, como o Paracetamol, para aliviar os sintomas nos momentos de crise. Além disso, é recomendado fazer fisioterapia para fortalecer os músculos e melhorar a postura, evitando o surgimento desses sintomas.
Nos casos mais graves, em que os sintomas não desaparecem com o uso de remédios ou fisioterapia, o médico pode aconselhar a cirurgia vascular para descomprimir os vasos e nervos afetados.

Sintomas da síndrome do desfiladeiro torácico

Os sintomas da síndrome do desfiladeiro torácico podem incluir:
  • Dor no braço, ombro e pescoço;
  • Formigamento ou queimação no braço, mão e dedos;
  • Dificuldade para movimentar os braços;
  • Mãos e dedos roxos ou brancos;
  • Inchaço do braço;
Os sintomas do desfiladeiro torácico também podem surgir em casos de hérnia cervical ou de síndrome da costela cervical, por isso, é importante consultar um ortopedista para fazer o diagnóstico correto com o teste de Adson e exames de raio X, iniciando o tratamento adequado, caso seja necessário.

Exercícios para síndrome do desfiladeiro torácico

O exercícios para síndrome do desfiladeiro torácico ajudam a descomprimir os nervos e os vasos sanguíneos junto do pescoço, melhorando o fluxo de sangue e aliviando os sintomas do paciente. É recomendado consultar um fisioterapeuta antes de fazer os exercícios, adaptando-os a cada caso.

Exercício 1

Inclinar o pescoço para lado o máximo possível e ficar nesta posição durante 30 segundos. Depois fazer o mesmo exercício para o outro lado e repetir 3 vezes.

Exercício 2

Esticar o braço direito para o lado e dobrar a mão para baixo, encostando-a contra uma parede. Depois inclinar o pescoço para o lado esquerdo e ficar nesta posição durante 30 segundos. Trocar de braço e inclinar a cabeça para o outro lado, repetindo este exercício 3 vezes.

Exercício 3

Ficar de pé, colocar o peito para fora e depois puxar os cotovelos para trás o máximo possível. Ficar nesta posição durante 30 segundos e repetir o exercício 3 vezes.


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