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MIRNA CHRISTINA: Wiiterapia nas lesões do Manquito rotator
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O manguito rotador (MR) é responsável pela função adequada da articulação do ombro tanto no âmbito estático quanto no dinâmico. É constituído por um conjunto muscular (supraespinal, infraespinal, redondo menor e subescapular) que ao trabalharem em sincronia fazem com que o úmero permaneça coaptado a cavidade glenóide, prevenindo movimentos além da margem articular e que venham a comprometer a integridade do complexo glenoumeral (Espinosa et al., 2008).
A etiologia das lesões do manguito rotador ainda é desconhecida, porém afirma-se na literatura que esta é de ordem multifatorial, tendo como fatores predisponentes a idade, mudanças na vascularização, alterações metabólicas, cargas excêntricas na musculatura, sobrecarga por excesso de uso e situações que levam a falência das fibras musculares acarretando em dor, fraqueza muscular e perda da funcionalidade (Ejnismann et al., 2008).
Por possuir grande amplitude de movimento a articulação do ombro está predisposta a lesões que podem ser classificadas como sintomáticas, com causa freqüente de dor e disfunção do ombro levando a alteração do funcionamento fisiológico, interferindo no sono e nas atividades da vida diária, ou assintomáticas, não interferindo na funcionalidade da articulação (Veado et al., 2010).
De acordo com Charles Neer são 03 os estágios que classificam a patologia do MR. O primeiro estágio ocorre predominantemente em jovens de até 25 anos, havendo presença de edema, inflamação, hemorragia da bursa e dos tendões do MR. O segundo estágio compreende o espessamento da bursa e fibrose dos tendões, ocorrendo em indivíduos entre 25 e 40 anos, e o terceiro apresentando ruptura completa do MR, associada com alterações ósseas da cabeça do úmero e do acrômio, ocorrendo em indivíduos acima de 40 anos. Estas rupturas também se classificam quanto à espessura do tendão envolvido (parcial articular, parcial intra-tendínea, parcial bursal e total), e quanto à etiologia degenerativa ou traumática.”(Lech et al., 2000).
Os riscos e benefícios do tratamento cirúrgico e não cirúrgico devem ser considerados e discutidos com o paciente. O tratamento conservador oferece a vantagem de evitar a cirurgia e as suas complicações inerentes (infecção, lesões nervosas e do deltóide). Suas desvantagens: possibilidade de recorrência dos sintomas e, mais importante, o agravamento da lesão e alterações degenerativas crônicas (atrofia, degeneração gordurosa e retração dos tendões) que poderiam complicar um eventual tratamento cirúrgico futuro e influenciar negativamente na qualidade de seu resultado final. Contudo, o tratamento cirúrgico por artroscopia só é visto como primeira opção para indivíduos com faixa etária de até 60 anos de idade, que possuam uma lesão completa e sejam sintomáticos, ou em grandes disfunções do ombro quando ocorre insucesso do tratamento conservador nas lesões parciais. (Andrade et al., 2004). Isso é comprovado por estudos recentes realizados por Godinho et al (2010) que a força muscular no período pós-operatório é maior em pacientes de faixa etária inferior aos 60 anos e em lesões menores ou iguais a 3cm, favorecendo uma recuperação mais rápida e eficaz.
Na fase de cicatrização e reeducação da movimentação, a reabilitação específica utilizada por Severud et al (2003), pós mini incisão, inclui imobilização no primeiro momento seguido de movimentos passivos nas primeiras seis semanas, progredindo para exercícios ativos assistidos, e entre a sexta e a décima segunda semana tenta-se evoluir para movimentos ativos livres. Após obtenção de uma amplitude de movimento já restabelecida ou próxima da normalidade, inicia-se a realização de exercícios resistidos com o objetivo de ganho de força muscular e consequente estabilização da articulação do ombro. O retorno de sua plena atividade se dá em até seis meses podendo ser de grande valia a realização de um trabalho de prevenção de lesões ofertando instruções com relação a melhor forma de executar os movimentos promovendo uma maior segurança para a realização das atividades funcionais.
Uma forma bastante utilizada para avaliar a funcionalidade do ombro é a escala DASH (Disabilities of Arm, Shoulder,and Hand), que consta de 30 questões auto-aplicáveis além de dois módulos opcionais, um correspondente as atividades esportivas e musicais e outro referente as atividades de trabalho. Os objetivos destes módulos são investigar o grau de fraqueza muscular, rigidez, dificuldade na realização de atividades tanto no âmbito social quanto trabalhístico, além da presença de dor ou parestesias e suas intercorrências no aspecto psicológico do paciente (Cheng, 2006).
Apesar da fisioterapia ocasionar melhoras significativas no quadro clínico do paciente, seus métodos isoladamente são descritos como cansativos e repetitivos o que acarreta no abandono e não aderência ao tratamento contínuo.
O Nintendo® Wii é o console que inovou o mercado com um paradigma de interação diferenciado, trazendo uma nova forma de jogar. Através de um controle sem fio, o aparelho capta os movimentos realizados pelo usuário, os interpreta e depois transporta para o jogo. Com a utilização do Nintendo® Wii o paciente possui um objetivo a ser alcançado apresentando um envolvimento contínuo com a reabilitação, retirando-o da rotina terapêutica. Segundo Dias (2009) este instrumento contribui na construção de um novo mecanismo para a condução de informações neurais aos membros, através dos movimentos repetitivos pelas células não lesionadas. Entretanto, deve-se observar atentamente se os movimentos estão sendo realizados de forma correta para evitar o agravamento do quadro ou surgimento de novas lesões (Dias et al., 2009).
Os benefícios do Wii estão relacionados com os movimentos do braço, interagindo a coordenação dos olhos em relação as mãos sendo utilizado em pacientes idosos e neurológicos que sofreram episódio de acidente vascular cerebral (Nursing Home Care Management Magazine, 2007). Isto também é benéfico para execução de pequenos movimentos afinados controlados em cirurgias nos EUA (The New Scientist Journal, 2008).
Apesar do Nintendo® Wii ter a finalidade de reduzir o sedentarismo, aumentar a motivação e auto-estima do paciente, devido ao caráter competitivo do jogo, ele também transmite um feedback visual imediato do seu desempenho, além de manter a atenção dos pacientes para uma atividade agradável, sem enfocar apenas nas suas limitações seja em realizar o movimento ou no seu nível de quadro álgico. Deve-se ter uma preocupação do terapeuta para execução correta dos movimentos e cuidados com a realização de exercícios de forma excessiva e indiscriminada pois esses fatores poderão ocasionar dor, cansaço e até mesmo lesões. (Gladys, 2008/2009).
Baseado nestes estudos fica evidenciado que utilizar o Wii nas sessões de fisioterapia possibilita ao paciente obter um feedback da sua evolução ao decorrer das sessões, trabalhando como um complemento da fisioterapia convencional através da realidade virtual, potencializando o treinamento através do aperfeiçoamento da execução de movimentos e da propriocepção, juntamente com a coordenação motora, visando melhorar a percepção corporal de maneira mais dinâmica e segura para a população estudada.
Dentro desta perspectiva o objetivo deste trabalho é realizar um estudo de campo utilizando a ferramenta Wii como coadjuvante na reabilitação pós reconstrução das lesões do manguito rotador.
Fonte: FISIOBRASIL PUBLICIDADE
O manguito rotador (MR) é responsável pela função adequada da articulação do ombro tanto no âmbito estático quanto no dinâmico. É constituído por um conjunto muscular (supraespinal, infraespinal, redondo menor e subescapular) que ao trabalharem em sincronia fazem com que o úmero permaneça coaptado a cavidade glenóide, prevenindo movimentos além da margem articular e que venham a comprometer a integridade do complexo glenoumeral (Espinosa et al., 2008).
A etiologia das lesões do manguito rotador ainda é desconhecida, porém afirma-se na literatura que esta é de ordem multifatorial, tendo como fatores predisponentes a idade, mudanças na vascularização, alterações metabólicas, cargas excêntricas na musculatura, sobrecarga por excesso de uso e situações que levam a falência das fibras musculares acarretando em dor, fraqueza muscular e perda da funcionalidade (Ejnismann et al., 2008).
Por possuir grande amplitude de movimento a articulação do ombro está predisposta a lesões que podem ser classificadas como sintomáticas, com causa freqüente de dor e disfunção do ombro levando a alteração do funcionamento fisiológico, interferindo no sono e nas atividades da vida diária, ou assintomáticas, não interferindo na funcionalidade da articulação (Veado et al., 2010).
De acordo com Charles Neer são 03 os estágios que classificam a patologia do MR. O primeiro estágio ocorre predominantemente em jovens de até 25 anos, havendo presença de edema, inflamação, hemorragia da bursa e dos tendões do MR. O segundo estágio compreende o espessamento da bursa e fibrose dos tendões, ocorrendo em indivíduos entre 25 e 40 anos, e o terceiro apresentando ruptura completa do MR, associada com alterações ósseas da cabeça do úmero e do acrômio, ocorrendo em indivíduos acima de 40 anos. Estas rupturas também se classificam quanto à espessura do tendão envolvido (parcial articular, parcial intra-tendínea, parcial bursal e total), e quanto à etiologia degenerativa ou traumática.”(Lech et al., 2000).
Os riscos e benefícios do tratamento cirúrgico e não cirúrgico devem ser considerados e discutidos com o paciente. O tratamento conservador oferece a vantagem de evitar a cirurgia e as suas complicações inerentes (infecção, lesões nervosas e do deltóide). Suas desvantagens: possibilidade de recorrência dos sintomas e, mais importante, o agravamento da lesão e alterações degenerativas crônicas (atrofia, degeneração gordurosa e retração dos tendões) que poderiam complicar um eventual tratamento cirúrgico futuro e influenciar negativamente na qualidade de seu resultado final. Contudo, o tratamento cirúrgico por artroscopia só é visto como primeira opção para indivíduos com faixa etária de até 60 anos de idade, que possuam uma lesão completa e sejam sintomáticos, ou em grandes disfunções do ombro quando ocorre insucesso do tratamento conservador nas lesões parciais. (Andrade et al., 2004). Isso é comprovado por estudos recentes realizados por Godinho et al (2010) que a força muscular no período pós-operatório é maior em pacientes de faixa etária inferior aos 60 anos e em lesões menores ou iguais a 3cm, favorecendo uma recuperação mais rápida e eficaz.
Na fase de cicatrização e reeducação da movimentação, a reabilitação específica utilizada por Severud et al (2003), pós mini incisão, inclui imobilização no primeiro momento seguido de movimentos passivos nas primeiras seis semanas, progredindo para exercícios ativos assistidos, e entre a sexta e a décima segunda semana tenta-se evoluir para movimentos ativos livres. Após obtenção de uma amplitude de movimento já restabelecida ou próxima da normalidade, inicia-se a realização de exercícios resistidos com o objetivo de ganho de força muscular e consequente estabilização da articulação do ombro. O retorno de sua plena atividade se dá em até seis meses podendo ser de grande valia a realização de um trabalho de prevenção de lesões ofertando instruções com relação a melhor forma de executar os movimentos promovendo uma maior segurança para a realização das atividades funcionais.
Uma forma bastante utilizada para avaliar a funcionalidade do ombro é a escala DASH (Disabilities of Arm, Shoulder,and Hand), que consta de 30 questões auto-aplicáveis além de dois módulos opcionais, um correspondente as atividades esportivas e musicais e outro referente as atividades de trabalho. Os objetivos destes módulos são investigar o grau de fraqueza muscular, rigidez, dificuldade na realização de atividades tanto no âmbito social quanto trabalhístico, além da presença de dor ou parestesias e suas intercorrências no aspecto psicológico do paciente (Cheng, 2006).
Apesar da fisioterapia ocasionar melhoras significativas no quadro clínico do paciente, seus métodos isoladamente são descritos como cansativos e repetitivos o que acarreta no abandono e não aderência ao tratamento contínuo.
O Nintendo® Wii é o console que inovou o mercado com um paradigma de interação diferenciado, trazendo uma nova forma de jogar. Através de um controle sem fio, o aparelho capta os movimentos realizados pelo usuário, os interpreta e depois transporta para o jogo. Com a utilização do Nintendo® Wii o paciente possui um objetivo a ser alcançado apresentando um envolvimento contínuo com a reabilitação, retirando-o da rotina terapêutica. Segundo Dias (2009) este instrumento contribui na construção de um novo mecanismo para a condução de informações neurais aos membros, através dos movimentos repetitivos pelas células não lesionadas. Entretanto, deve-se observar atentamente se os movimentos estão sendo realizados de forma correta para evitar o agravamento do quadro ou surgimento de novas lesões (Dias et al., 2009).
Os benefícios do Wii estão relacionados com os movimentos do braço, interagindo a coordenação dos olhos em relação as mãos sendo utilizado em pacientes idosos e neurológicos que sofreram episódio de acidente vascular cerebral (Nursing Home Care Management Magazine, 2007). Isto também é benéfico para execução de pequenos movimentos afinados controlados em cirurgias nos EUA (The New Scientist Journal, 2008).
Apesar do Nintendo® Wii ter a finalidade de reduzir o sedentarismo, aumentar a motivação e auto-estima do paciente, devido ao caráter competitivo do jogo, ele também transmite um feedback visual imediato do seu desempenho, além de manter a atenção dos pacientes para uma atividade agradável, sem enfocar apenas nas suas limitações seja em realizar o movimento ou no seu nível de quadro álgico. Deve-se ter uma preocupação do terapeuta para execução correta dos movimentos e cuidados com a realização de exercícios de forma excessiva e indiscriminada pois esses fatores poderão ocasionar dor, cansaço e até mesmo lesões. (Gladys, 2008/2009).
Baseado nestes estudos fica evidenciado que utilizar o Wii nas sessões de fisioterapia possibilita ao paciente obter um feedback da sua evolução ao decorrer das sessões, trabalhando como um complemento da fisioterapia convencional através da realidade virtual, potencializando o treinamento através do aperfeiçoamento da execução de movimentos e da propriocepção, juntamente com a coordenação motora, visando melhorar a percepção corporal de maneira mais dinâmica e segura para a população estudada.
Dentro desta perspectiva o objetivo deste trabalho é realizar um estudo de campo utilizando a ferramenta Wii como coadjuvante na reabilitação pós reconstrução das lesões do manguito rotador.
Fonte: FISIOBRASIL PUBLICIDADE
MIRNA CHRISTINA: Exercícios para fortalecer o ABDÔMEM
MIRNA CHRISTINA: Exercícios para fortalecer o ABDÔMEM: Prancha, agachamento e ponte para fortalecer o músculo abdominal PRANCHA FRONTAL As pranchas são ótimos exercícios, pois...
LINGUAGEM EM LIBRAS PARA NOS COMUNICARMOS COM NOSSOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA
NA FILOSOFIA ORIENTAL, O MÚSCULO PSOAS É O MÚSCULO DA ALMA..
O psoas é o músculo mais profundo e estabilizador no corpo humano , afetando o equilíbrio estrutural, a amplitude dos movimento, a mobilidade articular e o funcionamento dos órgãos do abdômen.
É o único músculo que liga a coluna vertebral às pernas, é responsável por nos manter em pé e o que permite levantar as pernas para andar. O psoas saudável estabiliza a coluna vertebral e proporciona apoio através do tronco, além de formar um bom suporte para os órgãos abdominais.
Estudos recentes também consideram o psoas, um órgão de percepção composto de tecido bio-inteligente que incorpora literalmente, nosso desejo mais profundo de sobreviver e florescer. Ou seja, ele é o mensageiro primário do sistema nervoso central, por isso também é considerado um porta-voz das emoções (“borboletas na barriga”). Isto acontece, porque o psoas está ligado com o diafragma através do tecido conjuntivo ou fáscia, influenciando tanto a respiração, quanto o medo reflexo.
Um estilo de vida acelerado e o estresse geram uma descarga de adrenalina que cronicamente tensiona o psoas, preparando-nos para correr, entrar em ação ou contrair-se, como forma de nos proteger. Se mantivermos o psoas constantemente em tensão devido ao estresse, eventualmente, começarão a encurtar e endurecer. Assim dificultará a nossa postura e as funções dos órgãos que se localizam no abdômen, resultando em dor nas costas, dor ciática, problemas de disco, degeneração do quadril, períodos de menstruações dolorosas ou problemas digestivos.
Além disso, um psoas tenso envia sinais de voltagem para o sistema nervoso, interfere nos movimentos dos fluidos e afeta a respiração do diafragma. Na verdade, o psoas está tão intimamente envolvido nas reações físicas e emocionais básicas que quando está cronicamente estressado, envia constantemente sinais de alerta ao corpo, por isso pode afetar o esgotamento das glândulas supra-renais e do sistema imunológico . Esta situação é agravada pela maneira de sentar-se ou posições dos nossos hábitos diários, reduzindo nossos movimentos naturais e contraindo ainda mais os músculo.
Um psoas liberado permite alongar muito mais a parte posterior dos músculos e permite que as pernas e pélvis movam-se com mais facilidade e independência. Melhora a posição da coluna vertebral e de todo o tronco, com a consequente repercussão na melhoria das funções dos órgãos abdominais, da respiração e do coração.
Quando cultivamos a saúde dos nossos psoas, reacendemos nossas energias vitais que se conectam novamente com o nosso potencial criativo.
Em algumas filosofias orientais o psoas é conhecido como o “músculo da alma”, o principal centro de energia do corpo. Quanto mais flexível e forte é o psoas, mais será o nosso fluxo de energia vital através dos ossos, músculos e articulações.
O psoas seria como um órgão de canalização da energia, um núcleo que nos conecta com a terra , nos permite criar um suporte forte e equilibrada desde o centro da nossa pélvis. Assim, a coluna vertebral se alonga e, através dela, pode fluir toda nossa vitalidade.
“O psoas junto com o diafragma, são ou deveriam ser, mantenedores de uma lordose fisiológica, ou seja, quando a coluna lombar retifica e ou inverte sua curvatura, pode significar uma perda de ação ou mudança do ponto fixo do psoas e do diafragma, as consequências pode ser, dores lombares, hérnias de disco, entre outras patologias, consultar um fisioterapeuta ou terapeuta corporal especializados em GDS, Osteopatia, pode ajudar a minimizar os efeitos dessa desestrutura.”
Amrit Jaganu Pena
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