O estiramento muscular é uma lesão indireta que se
caracteriza pelo alongamento excessivo das fibras musculares, ou alongamento
além dos limites normais, também chamados de fisiológicos. Esta lesão é uma das
mais frequentes nos esportes em geral, e acarreta modificações significativas
nos hábitos de treinamento e competição dos praticantes.
Quando ocorre a lesão, a fase aguda é contida com gelo,
repouso, elevação do membro e uso de antiinflamatórios, prescritos por um
profissional médico e fisioterapeuta. Nesse caso, é obrigatório aguardar a
reparação muscular, pois o processo cicatricial resultante deve ser bom e isto
ocorre, em média, num período de 4 semanas.
Após este período, iniciam-se os
alongamentos. Se alongarmos antes, as fibras musculares não se recompõem - é
como se arrancássemos a "casquinha do machucado", demorando mais para
sarar.
Mas há exceções, quando todo processo de reabilitação de um
atleta deve ser o mais rápido possível, para ele voltar à ativa o quanto antes.
A fisioterapia acelera esta resolução cicatricial com o uso de laser e
ultra-som fisioterapêutico, facilitando o trabalho.
Após esta sequência inicial de cuidados específicos,
iniciam-se os exercícios gerais. Os exercícios de recuperação funcional, que
estão em alta hoje na mídia, têm como objetivo retornar o indivíduo à sua
atividade de costume, antes da lesão. Além de restaurar a estabilidade
funcional e os padrões de movimentos específicos do atleta, minimizando o risco
de nova lesão.
No geral, a evolução é feita de modo gradativo. O treino,
inicialmente, deve ser feito com baixa intensidade, respeitando as suas
limitações e a ocorrência de dor eventual.
Aos poucos você estará treinando como antes. Procure seu
educador físico e peça orientações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário