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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO E CONTROLE INTERNO _ HOMEOSTASIA NA FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO






Mecanismo homeostático

Um dos conceitos comumente usados na fisiologia é a palavra homeostase ou homeostasia. Este conceito nada mais quer dizer do que a manutenção das condições estáveis, constantes, no meio interno, a fim de que haja equilíbrio funcional. E, com o perfeito funcionamento de todos os sistemas, consegue-se a homeostasia. Quando esse equilíbrio é desestruturado, o organismo lança mão de mecanismos auto-reguladores para voltar ao estado inicial. Dentre esses mecanismos dois devem ser entendidos, pois são muito usados nos demais capítulos. Vejamos:


  • Feedback negativo


A palavra feedback pode ser entendida, no português, como “dar resposta” ou “dar um retorno”, ou simplesmente realimentação ou retroalimentação. Na aplicação funcional orgânica, o feedback negativo pode ser assim explicado: conjunto de respostas produzido pelos sistemas orgânicos frente a um desequilíbrio, cuja manifestação (resposta) é no sentido de suprimir (diminuir) os efeitos que geraram o desequilíbrio. Portanto, o fato de ser negativo lembra a ideia de diminuir, eliminar, o desequilíbrio a fim de retornar à homeostasia de forma contrária àquela que deu início à instabilidade. Sendo assim, as respostas são contrárias àquelas que fazem o desequilíbrio.
Observação: a resposta é sempre contrária ao estímulo que produz o desequilíbrio; por isso é negativo! Normalmente é um bom mecanismo de compensação.

Exemplo: quando a pressão arterial eleva-se além da normalidade, o organismo inicia a ativação de mecanismos que atuam em diferentes locais do corpo com o objetivo de diminuir a pressão, assim, faz um feedback negativo. Todavia, se a pressão arterial diminui além dos limites aceitáveis, então outros mecanismos são acionados para produzir a elevação da pressão; isso também é feedback negativo.

  • Feedback positivo


Pode ser entendido como o conjunto de respostas produzido pelos sistemas orgânicos cujo resultado soma-se ao desequilíbrio inicial, ou seja, fortalece o desequilíbrio que gerou a instabilidade. O fato de ser positivo dá a ideia de somar-se, aumentar as respostas que produzem a desequilíbrio inicial. Porém, isso não significa que ele é um mecanismo ruim e que produz a destruição orgânica, há situações em que, de fato, ele é destrutivo, mas há outras em que ele é essencial. Vejamos o exemplo: as contrações uterinas iniciam-se sutilmente para produzir a expulsão do concepto e tendem a aumentar. Logo, é a resposta somada dos estímulos de contração da musculatura uterina que tornam as contrações cada vez mais potentes e permitem a expulsão do concepto via baixa (parto normal).


" A IMPORTÂNCIA DA HOMESTASIA NA ORGANIZAÇÃO FISIOLÓGICA"

INTRODUÇÃO

O corpo humano é composto de vários sistemas e órgãos, cada um consistindo de milhões de células. Estas células necessitam de condições relativamente estáveis para funcionar efetivamente e contribuir para a sobrevivência do corpo como um todo. A manutenção de condições estáveis para suas células é uma função essencial do corpo humano, a qual os fisiologistas chamam de homeostase. A homeostase (homeo = igual; stasis = ficar parado) é uma condição na qual o meio interno do corpo permanece dentro de certos limites fisiológicos. O meio interno refere-se ao fluido entre as células, chamado de líquido intersticial (intercelular).

Um organismo é dito em homeostase quando seu meio interno contém a concentração apropriada de substâncias químicas, mantém a temperatura e a pressão adequadas.

Quando a homeostase é perturbada, pode resultar a doença. Se os fluidos corporais não forem trazidos de volta à homeostase, pode ocorrer a morte.

Controle do meio ambiente interno

O corpo apresenta muitos mecanismos de regulação (homeostática) que podem trazer o meio interno de volta ao equilíbrio. Cada estrutura corporal, do nível celular ao sistêmico, tenta manter o meio interno dentro dos limites fisiológicos normais.

Os mecanismos homeostáticos do corpo estão sob o controle dos sistemas nervoso e endócrino.

O sistema nervoso regula a homeostase pela detecção dos desequilíbrios do corpo, e pelo envio de mensagens (impulsos nervosos) aos órgãos apropriados para combater o estresse.

O sistema endócrino é um grupo de glândulas que secretam mensageiros químicos, chamados de hormônios, na corrente sanguínea.

Feedback

O feedback negativo (a maior parte dos sistemas de controle atuam desta forma) vai contra o evento que está acontecendo e tenta estabelecer a homeostasia (equilíbrio do meio interno), temos como exemplo a queda da pressão arterial e aumento do rítimo cardíaco compensatório.

Já o feedback positivo, conhecido como ciclo vicioso, (normalmente não ocorre) vai a favor do evento que está preste a acontecer e desenvolve mecanismo para que se sustente aquela situação ou chegue ao final com o resultado que se quer, não se tenta ir contra para equilibrar, e sim a favor para se chegar a um objetivo, como por exemplo, os mecanismos homeostáticos do parto.

CONCLUSÃO

O organismo vivo depende de um grande número de processos regulatórios para manter constantes as condições de seu meio interno, no qual estão imersas todas as células do organismo, corresponde ao líquido extracelular. Uma série de propriedades deste fluido devem ser mantidas dentro de faixas estreitas de variação para permitir que as células sobrevivam em condições normais de funcionamento.

Nos mecanismos de auto-regulação que levam a homeostase, atuam integralmente fatores nervosos e hormonais.

Embora o conceito de homeostase signifique que o meio interno está equilibrado, não quer dizer que o meio interno esteja absolutamente constante. A maioria das variáveis fisiológicas oscila em torno de um valor fixo, e assim, a homeostase representa mais propriamente um equilíbrio dinâmico.

Feedback (aumento ou diminuição de uma função) provoca uma alteração no organismo, e esta alteração desencadeia uma reação para a correção funcional, garantindo o equilíbrio dinâmico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

WIKIPÉDIA. Disponível em: . Acesso em: 12 mar. 2010.

AFH - Anatomia & Fisiologia Humanas. Disponível em: . Acesso em: 12 mar. 2010.

HOMEOSTASE. Disponível em: . Acesso em: 12 mar. 2010.







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